Coelho de Sousa: Não vês, Senhor...
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Não vês, Senhor, de Abel, a chama
Alvorecendo a vida?
Pois se a Babel
reclama
Do teu rigor e fel,
Assinalados são também
os prantos lamentosos
e penosos
nos Vales de Salém!
Abri do livro a arca
E sobre a terra,
À voz do Patriaca
A pomba traz a paz
Sob o anel iriado
o seu amor desterra
a sombra sepulcral
em que a minha alma jaz!