Coelho de Sousa: Já quebrei... (II)
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Fujo de mim, entro em mim
confuso, ardente e fugaz
Mas que cizania ruim
Me alforrou do trigo a paz ?
Já não sou bago de uva
Na parreira sazonada...
A minha alma está viúva
com o sangue derramado
E no entanto eu espero
Como a terra espera a água
O meu amor é sincero,
Venha o teu sarar-lhe a mágoa
Que o nosso maior desejo
Era não deixar de amar
Poderás trazer-lhe o beijo
Que prometeste ao luar