Coelho de Sousa : Vítima
Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
Meu tormento, minha lei
O que fui, sou e serei
é tão pouco de valer
Que mais valia não ser.
Um poço misterioso
estrela dalva e poente
Pão de trigo, o vinho e o gozo
Coisa nenhuma e a gente
Barco varado e a foice
maçã da vida e a messe...
Foi-se a culpa, a morte foi-se
preciso foi que morresse.