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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Libertação

DSousa, 15.06.09

 

 


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Rasgas-me o peito e mordes-me a alma

Alucinado verme.

Ditas-me a sorte, cigano das esferas, ao ver-me

Assim da mão perdida a palma.

 

 

E cantas a vitória da batalha exangue

Arremessando aos céus

O sangue

E as ilusões como troféus!

 

 

Não te condóis.

A compaixão não é do teu querer…

Farias de moeda mil milhões de sóis

Quanto mais ao fruto de fazer morres!

 

Mas creio e grito à noite de milénios em fogueira aberta

Chegaste

Asa de estrela e vento em revoada alerta.

E o sol ressuscitou aureolado em haste.

 

 

Ouviste,

Os pássaros cantarem na manhã

Da vida.

 

O peregrino, além

É terra prometida

E nunca triste .