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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Mar Azul

DSousa, 02.10.09

 

 


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Mar  Azul

 

 

Porque há-de ser sempre azul

O mar que tenho diante?

Dizem que o azul é ciúme

De algum amor inconstante.

 

Pois será que o mar amou

Com tal força ou denodo

Que se ficou todo azul?

E não tem mais cor ou modo.

 

Bravo ou manso: Oh! mar azul

Esse bramir é queixume

Que fazes de encontro à terra

devorado pelo ciume?

 

Tanto beijo deste às praias

Que as ias todas comendo...

Teu amor foi vendaval...

Fosses calmo e não horrendo...

 

Por isso a terra jurou

Dar ao sol o seu amor

E tu morres de ciume

Mar azul, sem outra cor!