Estamos a homenagear um dos mais ilustres sebastianenses do século passado e que contribuiu, de forma significativa, para o desenvolvimento desta Vila, referiu José Avelino Paim, presidente da Junta de Freguesia da Vila de S. Sebastião, a propósito da cerimónia que a autarquia realizou, ontem, para assinalar a morte e o nascimento do reverendo Manuel Coelho de Sousa.
A autarquia quis, na passagem dos 81anos sobre o seu nascimento (30 de Setembro de 1924), assinalar a efeméride e recordar um dos homens que mais pensou e lutou pela freguesia salientou José Avelino Paim.
A Autarquia aproveitou também esta data para lançar publicamente a segunda edição do primeiro livro de Coelho de Sousa - Poemas de Aquém e Além.
A população local, que se juntou no salão da Sociedade Filarmónica União Sebastianense, assistiu a uma palestra de Fagundes Duarte, escritor, professor universitário, deputado na Assembleia da República e antigo aluno do reverendo, sobre a poesia e a personalidade Coelho de Sousa.
Na sessão em memória de Coelho Sousa terminou com a actuação do Grupo Folclórico da Casa do Povo local; do Coro dos Idosos da Santa Casa da Misericórdia; do Grupo Coral e da Filarmónica União Sebastianense.
Manuel Coelho de Sousa, pároco, orador, professor, poeta, pintor, jornalista, dramaturgo, encenador e ensaiador e escritor, nasceu a 30 de Setembro de 1924. Em Outubro de 1937 entrou para o Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, no qual foi ordenado em Junho de 1948.
Coelho de Sousa deu os primeiros passos como jornalista em suplementos culturais e exerceu as funções de Chefe de Redacção neste jornal entre 1956 e 1962.
No ano lectivo de 62/63, Manuel Coelho de Sousa frequentou o curso de Filologia Hispânica na Universidade de Salamanca.
Em 1963 foi nomeado pároco da Vila de S. Sebastião onde exerceu até ao dia do seu falecimento.
Coelho de Sousa, como professor, leccionou no Seminário-Colégio Padre Damião e na Secundária de Angra (Escola padre Emiliano de Andrade).
Destacado jornalista, este reverendo assumiu o cargo de director adjunto deste jornal em 1976, tornando-se mais tarde director, cargo que exerceu até 30 de Setembro de 1994 curiosamente no dia em que fazia anos e no mês em que, um ano depois, haveria de se despedir do Mundo dos vivos.
Coelho Sousa, com busto na adro da Matriz de S. Sebastião e detentor de nome em rua na Vila S. Sebastião, tem recentemente na internet, um blog dedicado à sua memória histórica. Segundo o autor do blog, a inicitiva procura recuperar a memória histórica do Padre Manuel Coelho de Sousa, pároco, orador, professor, poeta, pintor, jornalista, dramaturgo, encenador e ensaiador, escritor e animador cultural que marcou a vida pública dos Açores, particularmente nas ilhas do grupo central do arquipélago e nas suas projecções na América do Norte, a partir da década de 50 do século passado até à sua morte em 1995.
. ...
. Logo
. Alamo Oliveira: Coelho de...
. O testemunho de Álamo Oli...