"Migalhas": As exigências do verdadeiro banquete
Migalhas são por natureza pequeninas.
Miolos de pão autêntico, partido e repartido.
Por isso esta doutrina de amor emotivo, vital, tem de aparecer nesta mesa diária, fragmentado.
A conta-gotas de sangue.
Grão a grão no celeiro divino.
Mas todo em tudo e todos.
Por isto não basta estar na sala do banquete.
Lado a lado. Até, na mesa.
Mais que aceitar o banquete é preciso participar activamente nele, imolando e imolando-se.
Aqui um «Sacrificado» e outro que o não seja, por mais próximos que estejam, se não se der a comunhão, a perfeita união dos dois nunca se obterá.
É por isso que tantas celebrações eucarísticas dizem tão pouco.
Impressionam mal.
Em vez de atraírem e unirem, afastam e desprendem.
Anulam-se.
Escandalizam.
Que enorme responsabilidade para a Igreja que somos todos.
E que forçosamente tem de ser cada vez mais Eucarística, para ser mais una e única.
Unida, solidária e solidarizada.
Solidarizante.