Tu és saudável.
Criança, jovem, adulto, serás ainda saudável.
Oxalá.
Repara, porém, que serás tanto mais saudável, não só do corpo, mas até do espírito, se ao sentires-te bem de saúde, alegre, feliz, forte e corajoso, pensares em tantas crianças, jovens, adultos, velhinhos, homens ou mulheres que estão doentes ou são doentes.
Talvez na tua família. A teu lado. Na tua vizinhança. Quem sabe se um amigo. Ou até estranho.
Lembra-te dos cegos, surdos, mudos, tuberculosos, cancerosos, paralíticos etc..
Os tais deficientes aceitáveis, produtivos, mas tantas vezes esquecidos ou menosprezados.
E mais ainda os incuráveis. Tantas vezes abandonados... Até dos filhos ou irmãos que lhes devem a vida.
Como é que usas a tua saúde? Como é que a pões ao serviço dos outros? Andas com tanta saúde, às vezes a malbaratá-Ia.
E outros tão carecidos dela e tão ignorados de quem a tem com abundância.
A saúde é um dom que se não pode esbanjar, sobretudo quando faz falta a quem a não tem.
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