
Hoje a liturgia fala-nos e honra quem caiu do cavalo abaixo na estrada de Damasco, lá nesse Médio Oriente sempre agitado. Foi Paulo de Tarso. O jovem que aguentou as capas no apedrejamento mortal de Estêvão e levava cartas demissionárias do Velho Sinédrio para apedrejar mais aqueles que, longe de Moisés, se apregoavam cristãos.
Só que uma alma grande não pode perder-se nos caminhos do ódio. Tanto mais que o amor de Deus não lhe falhava: minguava-lhe era o conhecimento de Cristo.
- Paulo! Paulo, porque me persegues?
Sou Cristo... a quem persegues nos irmãos...
- Pronto, Senhor.
E cegaram-se os olhos da cara, mas abriram-se os do coração. E logo os ouvidos e a mente atenderam e entenderam. E Paulo que ia matar...Morreu.
Em graça ressuscitou o apóstolo das gentes. Descobriu Cristo. Identificou-se com Ele. Já não sou eu que vivo. Ele vive em mim.
A Igreja, todos nós, o lembramos hoje.