SOBRE A BREVIDADE DA VIDA
DSousa, 13.11.14
SOBRE A BREVIDADE DA VIDA
Passagem de um sermão do P.e Coelho de Sousa pregado em 1951, depois do sismo que abalou a Terceira em 29.12.1950
Era 14 de Janeiro, aquele domingo escuro. Duma atmosfera densa de pesadelos… em que Angra fora por 6 vezes abalada.
Estava eu em S. Sebastião. O eco dos acontecimentos repercutia-se medonho, acabrunhante. Enriquecido de circunstâncias irreais, pintara-se da cor da morte em muitas almas temerosas…
Foi então que ouvi este desabafo, natural, oportuno e certíssimo, da boca dum jovem amigo:
“Ah! O que é a nossa vida! Um punhado de preocupações e medo! Não vale nada. É tão breve… É como aquela ribeira que ali corre, apressada a caminho do mar da eternidade!”
- É verdade meu amigo.
Caía a noite. Íamos para a velha matriz. À entrada despedimo-nos na frase feita dum adeus se Deus quisera.
Passagem de um sermão do P.e Coelho de Sousa pregado em 1951, depois do sismo que abalou a Terceira em 29.12.1950
Era 14 de Janeiro, aquele domingo escuro. Duma atmosfera densa de pesadelos… em que Angra fora por 6 vezes abalada.
Estava eu em S. Sebastião. O eco dos acontecimentos repercutia-se medonho, acabrunhante. Enriquecido de circunstâncias irreais, pintara-se da cor da morte em muitas almas temerosas…
Foi então que ouvi este desabafo, natural, oportuno e certíssimo, da boca dum jovem amigo:
“Ah! O que é a nossa vida! Um punhado de preocupações e medo! Não vale nada. É tão breve… É como aquela ribeira que ali corre, apressada a caminho do mar da eternidade!”
- É verdade meu amigo.
Caía a noite. Íamos para a velha matriz. À entrada despedimo-nos na frase feita dum adeus se Deus quisera.