Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007
Coelho de Sousa: Para além da última estrela (V e último)


(V)

Entendes quanto fica neste verso
ouvido entre acordes de Beethoven?
É alto e fundo, unido e disperso
o seu sentido eterno, que mal ouvem
os homens deste mundo vário, incerto,
o grito da distância que convém
e sem findar atroa o universo
em lama e treva que se não comovem!
Oh! pródigo da luz, oh! desgarrado,
não cantes mais a letra desse fado
triste. Toca guitarra, exulta e ri alegre.
Herói e santo, de vencida
Hás-de levar a morte. É tua a vida,
bela e feliz. E a vida é só para ti.
Observação: Como se pode confirmar pelo original, Coelho de Sousa colocou a data da escrita deste texto, no seu fim e não a antecedê-lo, como habitualmente fazia. Deste facto só me apercebi depois da sua transcrição para o blogue.
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007
Coelho de Sousa: Para...
(IV)
Areias e estrelas, uma a uma,serão rosário preso em cadeiaPara rezar à vida... Nenhuma há-de faltar ao fogo que a...
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Coelho de Sousa: Para...
(III)
Não deixes de colher por esse mundoO fruto dos teus olhos e teus passos...A mão aberta em dar e receberprofundoo ...
Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007
Coelho de Sousa: Para...
(II)
Ouviste como soa o violinono frémito das cordas?Parece grito são, divinoQue um dia te acordou, recordas,do nada qu...