Coelho de Sousa: Do amor e do ódio (VI)
DSousa, 28.12.06
Palestras de Domingo
Do amor e do ódio
Desta maneira, a cruz ficou a ser um altar de vida onde o ódio se converte em amor.
Uma cruz é um abraço.
Um abraço e sempre um círculo de amor.
Taine tinha muita razão quando disse:
Amar é sofrer.
Não amar é morrer.
Embora Cristo tenha morrido de amor e, por ele, quantos o seguiram.
No fundo de muito heroísmo está sempre o muito amor,
como na raiz de toda a desgraça está o ódio,
ainda que que talvez disfarçado em caricatura de bem querer.
Depois disto, veja-se como é condenável este pensamento de Alexandre Dumas:
"Filho, odiar o próximo deve ser uma das boas razões para amar a existência".
Tal afirmação vai directamente contra a resposta de Cristo ao fariseu:
O maior mandamento é o amor a Deus por ele e o amor ao próximo como a nós mesmos.