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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Do amor e do ódio (VI)

DSousa, 28.12.06


Palestras de Domingo



Do amor e do ódio
 



Desta maneira, a cruz ficou a ser um altar de vida onde o ódio se converte em amor.

Uma cruz é um abraço.

Um abraço e sempre um círculo de amor.

Taine tinha muita razão quando disse:

Amar é sofrer.
Não amar é morrer.

Embora Cristo tenha morrido de amor e, por ele, quantos o seguiram.

No fundo de muito heroísmo está sempre o muito amor,
como na raiz de toda a desgraça está o ódio,
ainda que que talvez disfarçado em caricatura de bem querer.

Depois disto, veja-se como é condenável este pensamento de Alexandre Dumas:

"Filho, odiar o próximo deve ser uma das boas razões para amar a existência".

Tal afirmação vai directamente contra a resposta de Cristo ao fariseu:

O maior mandamento é o amor a  Deus por ele e o amor ao próximo como a nós mesmos.