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Já vês Tomás de Aquino o que importava:
Ser poeta do silêncio e da clausura;
Rasgar meus hinos como então rasgava
o grande santo, humilde Boaventura
Cantar à boca cheia a partitura
Do amor silencioso que cantava
A sua santidade em grande altura
E nada mais, por isso já bastava.
Versos de fogo e sangue e luz e preces,
O verdadeiro pão de louras messes
A vida, o paraíso, a eternidade...
Tudo o que é grande e belo, o próprio Deus,
Tomás de Aquino, eis, quanto em versos meus,
Queria que ocultasse a humildade!
Salamanca 17- I - 953
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