Coelho de Sousa: São Versos de Pentecostes (VIII)
DSousa, 19.04.08
Já não há medo de alfange
Nem a cruz pode assustar,
Só a fuga ainda confrange
quando acerta de lembrar.
Venha agora quem vier
Decidida está a alma.
Nem que seja até morrer
Que o martírio será a palma
Tudo assim será aceite
Como Ele em puro amor
P'ra ser luz morre o azeite
Bago pisado é melhor.
Pentecostes, vento e fogo
Sacudindo o que é parado
E logo
abrasando o que é chamado.