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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Variações sobre o Mar-Espelho (II)

DSousa, 25.10.06
Nada tão variável nestes Açores como o tempo.
Lembras-te, estimado ouvinte, ontem um dia saboroso, encantador, cheio de sol sem ferir, nem vento de rasgar,diáfano, rutilante e concretizador.

Podiam contar-se, um por um, os franjais das nuvens na
lentidão do dia...

Os verdes, do vale à serra, tinham postas as mãos numa esperança ubérrima...

E a promessa dos trigais maduros tinha posta a mesa, grão em grão das tulhas cheias...

Ei! vaca p'ra diante!

O dia foi todo cor de leite...

Tingido com azul de céu sobre a cabeça, e rumos de azulina igual além do mar...

Oh! Padre Nosso!
O pão de cada dia nos dai hoje!

Coelho de Sousa: O Mar e a Dor (I)

DSousa, 05.10.06

A Vida é para ti


Hoje, o poema original do P.e Coelho de Sousa que está nos nossos microfones tem por título...

 


 



O Mar e a dor

 

Quando o Senhor fez o mundo
Era o mar bem mais pequeno.
Não era tanto profundo
E o seu bater mais sereno...


Qual buliçosa criança
Numa alegre roda-viva,
Maré cheia de esperança
Que não tem alma cativa.


Beijava as praias contente
Ou lenho que nele fosse.
Tinha um azul esplendente
E o seu sal era mais doce.