Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Romance das mães que choram vou contar em verso branco Para honrar todas as mães Que já choraram nesta vida.
Quem mais ama é quem mais sofre E mais que a Mãe ninguém ama. É por isso que o seu pranto É maior que o mar imenso.
O seu pranto hei-de guardar em meu coração de filho. Nascemos para sofrer E o pranto alivia a dor!
Certa mãe que eu conheci Ao filho do seu amor Esperou os meses todos. E dizia a toda a gente: Há-de ter olhos azuis, Há-de ser branco de neve, Nascerá rindo para mim. Foi uma filha ceguinha E escura como a dor Que veio ao mundo a chorar. E depois de baptizada A menina foi-se embora Abrir os olhos no céu.