Coelho de Sousa: Devaneio (III)
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No alto duma cúpula erguida
Na trama de arcos góticos, esguios,
Está, braços abertos, uma cruz...
No chão do claustro, a sombra dela estendida,
É cruz maior que a cruz da minha vida!
Ajoelho e beijo a terra da cruz sombreada,
(No claustro da saudade,
É cruz a saudade...)
E ouço alguém dizer muito baixinho:
(É a saudade...)
"Ávante! Ávante!
Assim de rastos
É esse o teu caminho"
No claustro da saudade ainda estou sonhando ainda
Sonha minh'alma
Que o sonho é vida...
A noite é calma.
Sonhar convida!
Salamanca 31-10-952
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