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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Devaneio (III)

DSousa, 17.06.08

 

 

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No alto duma cúpula erguida
Na trama de arcos góticos, esguios,
Está, braços abertos, uma cruz...

 

 

No chão do claustro, a sombra dela estendida,

É cruz maior que a cruz da minha vida!

 

 

Ajoelho e beijo a terra da cruz sombreada,

(No claustro da saudade,
É cruz a saudade...)

E ouço alguém dizer muito baixinho:
(É a saudade...)

"Ávante! Ávante!
Assim de rastos
É esse o teu caminho"

 

 

No claustro da saudade ainda estou sonhando ainda

 

 

Sonha minh'alma
Que o sonho é vida...
A noite é calma.
Sonhar convida!

 

 

Salamanca   31-10-952

 

 

 


 

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Coelho de Sousa: Devaneio (II)

DSousa, 15.06.08

 

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No claustro da saudade,quantos monges
tão rezado horas a sonhar?

(Eu sonho horas a chorar!
Que pranto  é doce e alaga o coração...
E eu creio que os meus olhos não sabem  rezar
senão outra oração...)

 

Sonha minh'alma
Sonha... Sonha...

 

O luar tudo branqueia em mar de luz:
As balaustradas carcomidas,

Esgares de caretas variadas,
Anjinhos que suportam as arcadas.
As ervas lá no fundo escondidas.
Assim como os tijolos já gastinhos
dos passos miudinhos
Dos monges e fradinhos
Que a sós viveram
E sós morreram
No claustro da Saudade...

 

 

 


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