Coelho de Sousa: São Versos de Pentecostes (V)
DSousa, 13.04.08


Esperavam,
E suplicavam
Como as aves no seu ninho
mal seguras
Erram do voo o caminho.
Como crianças ao colo
se aconchegaram
esperando um tal consolo...
E o consolador
Já chegou,
Com vento posto em fragor
e fogo alado.
E sobre as suas cabeças
foram derramadas promessas
Que o paráclito insuflou
num diadema abrasado.