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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa : Despedida

DSousa, 30.09.08

 

 

 


Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
 

 


 

 


 

 

 

 

 

Deixaste no cinzeiro a ponta do cigarro
Marcando a tua ausência para nunca mais.

 

 

Partiste

 

Que vida é mesmo assim!
São voltas e mais voltas, do princípio ao fim.

 

 

Não sei onde vais.
Mas vi: não ias triste.

 

 

Que Deus em bem  te leve,

E seja aberto em neve
O teu caminho.

 

 

 

E não irás sózinho
Também é companhia uma oração de amigo.
Assim eu fico. E onde vais, eu vou contigo!

 

 

Novembro 1955

 


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Coelho de Sousa: Romance das mães que choram (XIV)

DSousa, 22.03.08




Romance das mães que choram (XIV)







E voltou o seu  menino.

E chorou no seu encontro.
Foram de pranto os seus beijos.
E molhado o seu abraço.

E como a vida não pára
O menino não parou.

Meses depois, era noivo
A casar-se na Igreja.

E a mãe não se conteve
Chorou de novo outra vez.
À despedida. Ao adeus.

E chora ainda que eu sei
quando diz a toda a gente
Sou feliz, ele é feliz
Mas a vida é mesmo assim..

Este mundo é vale de lágrimas
E quem mais chora é a mãe.