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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa : Espelho

DSousa, 17.07.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 






 

Espelho

 

 

É paraíso esta lagoa

Onde o sol se espelha num sorriso…

Assim,

Não sei onde é maior a altura deste céu

Que eu vejo muito distante além dos montes

Ou muito perto, no cristal

que o barco vai rasgando em mil estilhas

 

Só porque ao céu nos leva a esperança

Eis o colar de verdes que a cingiu

Em tarde monacal…silenciosa!

 

Como é bom pisar este caminho verde

Nas asas de dois remos

Que vão partindo as nuvens do espelho

em pedrinhas de água.

 

 

 

Furnas, 1954

 

Coelho de Sousa: Variações sobre o Mar-Espelho (I)

DSousa, 23.10.06

 

 

 

 

 

 

Os dois extractos que antecedem este texto, são, respectivamente, o título e o final de uma palestra de Coelho de Sousa, proferida, em 30 de Junho de 1957, aos microfones do Rádio Clube de Angra.
O  seu tema foi ainda o mar, como nas recentes entradas que temos vindo a publicar no "Álamo Esguio".
Desta vez, com a designação genérica de Mar-Espelho.
Espelho de quê?
Da história dos Açores?
Do céu?
Do espírito, em geral?
De Deus, em especial?
Da união do Céu e da Terra?
De tudo isto, e de algo mais.
Eis um exemplo:
Tanto espaço vazio! É tempo de construir;
Quero esculpir no bronze e modelar na lama
Viver não é passar e é mais do que existir
É ser uma centelha a refulgir na chama!

Há muitos mais para ir descobrindo ao longo das próximas entradas.