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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa : Igualdade

DSousa, 17.09.09

 

 


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Igualdade

 

 

Meu novo mundo encontrado

Sem racismo, tudo igual.

Facho livre, sem estátua

Reza e canta, cada qual

 

 

E nem o céu é furado

Por agulhas de vaidade

Horizontal é a glória

Como sinto a saudade.

 

 

Ilha mãe...pão na mesa

Come o branco, o negro come

É do mar nosso conduto

E ninguém morre de fome

 

 

Toda a terra é leito doce

Para o sonho em que me encanto.

Há lugar para toda a gente

E do céu nos cobre o manto!

 

 

Coelho de Sousa : Ante o Presépio (II)

DSousa, 18.01.08


(II)



Os homens falam de guerra
Falam de crimes e morte...
Fez-se o ódio o pão da terra
Não há mal que não lhe aporte.

Enchem-se os mares de pranto
Cobrem-se os montes de fogo
Cerram-se as valas enquanto
Vidas mortas tombam logo

Nem há vila nem cidade
Nem há homem nem mulher
Que se escape à mortandade
Que os vitima onde quer.

Cai o rico e vai-se o pobre,
O general ou soldado.
Toca ao plebeu e a nobre
Seja quem for é tocado.