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Maldita seja a hora em que alinhave
O verso que me fique preso aos dedos.
Como um fantasma horrível de ser grave!
Oh! Que desgraça
Apodrecer
Resignadamente!
Quebrem-se os nós à realidade informe
E viva quem tem rosas no olhar!
Desprenda-se a palavra como um bago de uva
E nasça em minha boca este lagar.
O vinho da verdade é sangue
Se a vida se não cansa e não desarma.