Coelho de Sousa: Lavoura
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Alma da alma de mim
minha fonte e diadema
Quem te viu um dia assim
Incarnou-te num poema
feito de sonhos e prantos
de incerteza e das palavras
com que se lavram os cantos
dos poemas que tu lavras
Minha lavoura de ser
e que a vida não me deu:
Sublimação no sofrer.
Se não és tu, quem sou eu?