Libertação
Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
Rasgas-me o peito e mordes-me a alma
Alucinado verme.
Ditas-me a sorte, cigano das esferas, ao ver-me
Assim da mão perdida a palma.
E cantas a vitória da batalha exangue
Arremessando aos céus
O sangue
E as ilusões como troféus!
Não te condóis.
A compaixão não é do teu querer…
Farias de moeda mil milhões de sóis
Quanto mais ao fruto de fazer morres!
Mas creio e grito à noite de milénios em fogueira aberta
Chegaste
Asa de estrela e vento em revoada alerta.
E o sol ressuscitou aureolado em haste.
Ouviste,
Os pássaros cantarem na manhã
Da vida.
O peregrino, além
É terra prometida
E nunca triste .