SE
Se
Se o barco para andar de continente
em continente fosse todo aberto
a conquistar estrelas subtilmente,
Em soma de rosário de oiro ou se a
maré beijasse o meu sonho deserto
Sem turbilhão que fosse a grande nausea,
e a rede bem cerzida não rasgasse
a pesca na direita e certo o leme,
volvida ao sol-manhã a rubra face,
Como pendão real no alto mastro,
Seria então um marinheiro indemne
Aureolando a vida no teu rasto.