Coelho de Sousa : Descrição
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Aquele tronco velho e triste e carcomido
Sou eu que me debruço além do mar.
Que não me digam nada .
E deixem-me sonhar
Se o pranto dos meus olhos chora de luar
Em meio dia aberto!
Não me digam nada.
Não matem o silêncio
Do meu deserto,
Mas deixem-me ficar assim parada
A alma...
Que aquele tronco velho e triste e carcomido
Há-de ser palma...
E eu não tenho mais nada para vos dar...
S. Jorge - Calheta - 26-VIII-955
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