Coelho de Sousa: O que há-de ser
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Não sei o que virá após o dia
Mas sei que não será tão pouco a noite...
Embora a tarde seja uma agonia
A morte é toda a noite a que me afoito.
Se a minha carne é brasa a que me afoite
A morte há-de ser lume que me alumia
O coração, sacrário onde pernoite
E grande amor em notas de alegria.
Morrer não é morrrer mas é passar
O verbo do amor p'ra o infinito
Estarmos dentro d'Ele ...e Ele em nós...
Ele!... E só Ele!... E a nosa voz,
A vida, o nosso ser, por este grito:
Amar! Amar! Eternamente amar!
26-IX-955
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