Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Ai! a cor azul ! É ela... Titubeante e frágil, esmaecida em gris, a cor azul no mar... que ontem era cristalino e puro transparente e subtil. O mar! Oh! mar ! O mar! E sem querer eu ouço-me cantar:
Quebram-se as ondas verdes, uma a uma, contra o rochedo forte que as possui Entre lençois de espuma... A praia, abandonada, empalidece E tudo à sua volta se dilui Num fundo azul de prece...
O mar canta saudades sobre a areia E sem mesmo saber como explicar Encontro-me a falar de certa ideia Sózinho, como um louco, à beira-mar.
Tanto espaço vazio! É tempo de construir; Quero esculpir no bronze e modelar na lama Viver não é passar e é mais do que existir É ser uma centelha a refulgir na chama!