Coelho de Sousa: As pedras...
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As pedras solitárias do mar de S. Mateus,
Negras, duras
Estão gritando: o seu aos seus, a Deus!
E, de roldão, sargaços babam as pedras
Negras, duras
Intransigentes, belas, solitárias, fortes
Mas sua voz não morre… Aos seus!
Eu creio na verdade-jovem destas pedras
Negras, solitárias, duras
Intransigentes, fortes…
E vamos de mãos dadas fazer
Das pedras negras, duras, intransigentes, belas,
O porto onde o amor desembarca e desembarcam ideais
Que o mar
É de quem sofre por amar
o seu e os seus.