Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Belém! Belém! Aqui parou a sua estrela... Aqui se ergueu a cela...
Devora as escrituras Às claras e às escuras, estuda, estuda sem cessar...
A vida a mais de meio. Mas quando a mão cansar e se acabar a vida, há-de ficar cumprida a jura de beber na fonte de água pura a letra da Escritura, que há-de ser a Vulgata...
É peregrino... o herói... Voltou para as cidades. E a Constantinopla, um dia também foi...
Aqui Gregório Nazianzo erudição a par E ele o peregrino que não traz destino aceita o seu pensar e abre ao Ocidente tesoiros de saber guardados nos infólios do Oriente...
Um Papa Lusitano reina em Roma, E todo o mundo sabe já a soma de quanto o peregrino aprendeu.
É mesa de escrever, a pedra. É cama de dormir, a pedra. O travesseiro é pedra. E pedra... a pedra de bater no peito...
Que é negro o corpo e já desfeito em tanto sacrifício e dor. E, no entanto, a carne engendra em mal a tentação...
O coração está no ceu... Somente a doida imaginação não envelheceu e lembra o lupanar de Roma e quanto aroma embriagou a juventude, mau grado as juras de virtude...