Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Que um só Deus é verdadeiro. É aquele que ao madeiro se abraçou e por nós morreu...
Quem és tu?
Quem sou eu?
Sebastião que varaste com as setas da mentira, do teu ódio e do rancor...
Há um só Deus que é amor... E os cristãos teus vassalos podes feri-los, matá-los mas em todo o teu império, na terra inteira, não terás quem mais te queira...
À morte! À morte! À morte! o falsário, o nazareno O perjuro! Que não tenha melhor sorte... Degolado...Degolado!...
Foi assim que uma luz se apagou nesta vida, para ter da vida o gozo Que jamais pode ter fim!
Senhor, bendita seja a hora desejada! Meu corpo é preso agora ao tronco desta árvore como o teu no amor foi no madeiro em cravos.
E a minha alma ansiosa a ti sobe... a ti vai! O céu! Pátria ditosa.
(às armas, os arcos retesai! as setas apontai)
Ai!
Senhor! Senhor! Dá-me fortaleza! Anseio a beleza que eu vejo nesse portal de glória aberto!
Sim, Senhor! Por teu amor aceito a cada seta o beijo, Tu és Deus, És a meu lado, aqui, és perto E o braço teu erguido para os céus me dá vitória, o gozo teu eterno e certo.