Sábado, 15 de Dezembro de 2012
Coelho de Sousa: Sinal



Sinal
Não coube em mim, evolou-se
Toda alegria de ser
como queria que fosse!
E o tempo não se aquieta,
As horas são como as letras
Na triste pena do poeta.
O mar grita a melopeia
De ser eu como queria
E mais sobe a maré-cheia
Na onda do verso pobre
Onde o peixe é o sinal
Que me define e encobre.