Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Vai, meu filho, eu te ofereço. Mas irás para a vitória Ungido no meu chorar. Que Deus te leve por bem E te traga brevemente... Não te esqueças de rezar E também de me escrever
Minha mão até à volta. Hei-de escrever e rezar. Hei-de lutar e vencer. Terás orgulho de mim
Não cede à vil ganância a Pátria Lusa nem junto de Carmona a sua alma acaba... Em vales de Quitexe liberta e não confusa Entrou triunfante: heróis do mar, Mucaba...
É duro este penar, este calvário é longo... Oh! mães que estais chorando os filhos do amor... Deixai-os avançar, vencer em Nambuangongo E a Pátria será livre, enorme o seu valor!
Eu sei que a vossa dor é grande e não consola Um verso que mal soa em onda mal ouvida... Mas neles e por eles é que é nossa Angola E sobre a morte horrível já triunfa a vida...
Eles são como os quarenta da manhã que deu a Portugal tamanha glória. E cada mãe agora é qual Vilhena mãe Que aos filhos arma cavaleiros para a vitória.
Um de Dezembro agora,como um dia foi Restauração da vida, a glória sem igual. É cada filho vosso um português herói A quem se deve unido, eterno Portugal...
O mundo há-de saber que não morreu ainda, quem nunca há-de morrer é esta lusa gente. Angola é nossa, é muito nossa, Angola infinda, Que a Pátria portuguesa vive eternamente.